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O Concelho de Aguiar da Beira é, para quem não conhece este pequeno paraíso, um local aprazível onde o contacto com o meio natural é privilegiado. A quietude da sua envolvência convida todos os visitantes, a partilhar as maravilhas das águas e as da natureza, sem esquecer o contacto com a cultura e as tradições do povo que o habita. Concelho da Beira Interior dista 40 km de Viseu e 70 Km da Guarda sua capital de distrito. É constituído por 10 freguesias (3 delas uniões de freguesias), abrangendo uma área de 203,68 Km ², com uma população total de 5.521 habitantes (Censos 2011).
As importantes ocupações humanas que remontam a épocas pré-históricas deixaram um legado construído, que permite uma viagem através da evolução histórica da forma de viver e da cultura de um povo. Fazem parte deste quadro o Dólmen de Carapito do Neolítico (monumento nacional); os sarcófagos e as sepulturas antropomórficas; os castros, aglomerados do Calcolítico, como são os casos do Castro de São Pedro dos Matos, Castro de Carapito e Castro das Abelhas.
Os pelourinhos, símbolos do poder, são sempre elementos de interesse histórico, existindo no concelho três: o de Carapito, o de Pena Verde e o de Aguiar da Beira, este ultimo inserido na trilogia monumental da vila, constituída por Pelourinho, Torre do Relógio e Fonte Ameada, todos considerados monumentos nacionais.
Existem também várias igrejas e capelas que, pela sua beleza ou originalidade, merecem ser visitadas e conhecidas, como é o caso da Capela da Senhora dos Verdes em Forninhos ou a Capela do Senhor do Castelinho em Ancinho no Eirado.
Predominantemente rural é na agricultura e em atividades complementares que a maior parte dos agregados familiares encontram o seu sustento, sendo estas as atividades económicas com registo de maior crescimento, nos ultimos anos.
O queijo da serra, a maçã das terras altas, a castanha e a batata são as culturas com mais tradição. A elas se junta a criação de animais, nomeadamente em aviários, pocilgas e vacarias.
No aspeto económico é de salientar, ainda, a existência de algumas indústrias transformadoras, nomeadamente as respeitantes aos laticínios e madeiras, que a par de um comércio diversificado e em franco desenvolvimento vai contribuindo para que as pessoas se fixem nesta região do interior.
Muito relevantes, também, na economia concelhia, são os investimentos realizados e em projeção para o terceiro setor, traduzindo-se na prestação de inúmeros serviços na àrea do apoio social, maioritamente por instituições particulares de solidariedade social e equiparadas e direcionados, sobretudo, para a população idosa.
Atendendo a potencialidades únicas, o setor do turismo poderá trazer mais riqueza e qualidade de vida para o concelho, destacando-se a oferta de alojamento local diversificado e a qualidade da gastronomia e da restauração, assente na valorização de produtos endógenos, como é o caso do miscaro amarelo, bem como na emergência de um outro produto turístico, que privilegia o contacto com a natureza, o desporto de Orientação, procurado por largas centenas de atletas profissionais de todo o mundo.
Por sua vez, os recursos termais existentes, potenciados, num futuro que esperamos próximo, através do Complexo Turístico das Caldas da Cavaca, prometem constituir um pólo de desenvolvimento turistico importante, nos domínios do lazer, da saúde e do bem- estar, com impacto para a região.
Uma região que, mais do que visitar, é necessário conhecer e experimentar.